Na bem-aventurança do sossego
Sê a serenidade de uma alma
Que ainda que mal vívida
Se desata na alegria e no contento da tranquilidade.
Na calma a cálida felicidade
Deliquescida na noite
Venta derradeira vaidade
E singeleza ainda.
Então, minha alma
Protege-me dos males da noite
Segura-me no penhasco
Traz-me para cima.
Não desistas de mim
E reserva o que tens dentro de ti,
O que tenho,
E ruma comigo ao paraíso que é viver.