Na bem-aventurança do sossego

Sê a serenidade de uma alma

Que ainda que mal vívida

Se desata na alegria e no contento da tranquilidade.

Na calma a cálida felicidade

Deliquescida na noite

Venta derradeira vaidade

E singeleza ainda.

Então, minha alma

Protege-me dos males da noite

Segura-me no penhasco

Traz-me para cima.

Não desistas de mim

E reserva o que tens dentro de ti,

O que tenho,

E ruma comigo ao paraíso que é viver.

Era para ti.

Um dia vamos acordar juntos, e o azul resplandecente dos nossos olhos vai transparecer uma manhã de ternura.


apetece-me mandar a vida ao c%&"#/=
Tenho uma pergunta que há muito tempo me inquieta:

Qual os benefícios de ser homofóbico?

Foi-se a inspiração.

Foi-se a esperança.

Foi-se a minha alma de papel

que com línguas de fogo ardente flamejei.


Acabou a alegria

e acabou a melancolia.

Findou a vida e o sangue:


Desapareceu o lado neutral

E o que em mim era natural.


Pus fim à inocência e aperfeiçoei o obscuro.

Completou-se o diabo à morte.

Envelheceram os anjos orquestrados

Por meio de mal terminadas sinfonias.


Cessa de haver vida e morte.

O estado de latência conclusivo


O propulsor do lado vital

dormentemente se torna incisivo.


E assim se vive.

E assim se morre.

E deste modo se come latência.


Estridente: adjectivo perfeito para este pesar.


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