"Acredito que na conjuntura actual, uma Greve Geral não servirá para mudar nada para melhor, mas apenas para agravar a situação do país.

Acho que é altura de agir de forma inteligente e altruísta e acabar com esta tradição de defender interesses próprios, disfarçando-os de colectivos.

Dia 24 de Novembro nã vou fazer greve e vou trabalhar e espero que esta minha vontade seja respeitada, visto que não tenciono obrigar ninguém a fazê-lo comigo."

Poema

.

Se?

De um amigo.
"Se saíssemos hoje à noite onde querias ir?


Ficavas comigo. Num canto do meu quarto. A chorar. No escuro. Que é isso que me apetece. Chorar."

Dia... Em cheio (de bolsos vazios)

Today.

Estive a ajudar o professor de Filosofia a manhã inteira para os preparativos do dia da Filosofia (18 de Novembro) e parece que dei cabo das costas :(, pudera, eu era o único no fim que lá estava! Ele até já dizia para uma colega minha que lá passou e para outros: "Este rapaz é o único que se aproveita da vossa turma!", e eu com um ar honesto como sempre tenho, nem fiz nem desfiz. Não abri sequer a boca. :)

Tive explicação com uma senhora muito apetrechada, muito vaidosa, cabelo loiríssimo cor de ouro quase branco, unhas postiças cor de vinho do porto e, o que eu mais detesto numa mulher com cabelo pintado de amarelinho, ou parecido, as sobrancelhas negras.
Quando fui marcar as ditas explicações... Esperem.

Recebi agora uma notícia triste... A minha tia morreu :( Ainda não assentei as ideias.. A minha mãe perguntou-me se queria ir vê-la, e eu disse sem hesitar que não. Prefiro lembrar-me de como ela era e não ficar com esta imagem na cabeça. De qualquer modo, perdi qualquer inspiração para escrever um texto que devia ter como título "Dia... Em cheio (de bolsos vazios)". E páro por aqui, e vou pensar na morte.

Cisco.

O primeiro beijo dá-se com os olhos.


Meninos e meninas, quarta-feira quem dá a primeira parte da aula de Filosofia sou eu! :XD:

E é verdade, não estou a brincar. Vou preparar uma aula e dá-la, pela primeira vez na vida, ou pelo menos aí uns 20 minutos do tempo... Pode ser que lhe apanhe o gosto! :P

Carta a Deus

Há dias felizes e dias contentes e dias irrepetíveis e este foi com toda a certeza o último. A vida nem sempre corresponde ao que pretendemos pedir para sermos ou fazermos, bem ou mal.

Saber que me resta sempre a esperança de um dia solarengo é felizmente encantadora mas nem sempre é assim, pois, como já referi, a vida nem sempre é ou se torna nalgo feliz; quem não quer ser feliz?

Toda uma junção de elementos fundamentais e seus acessórios são imprescindíveis ao crescimento de uma felicidade saudável e eu sei bem que nem tudo numa sandes é recheio nem tudo é pão. Os dois complementam-se um ao outro para formar o que chamamos de sandes.
Os objectivos não dispensam quem nos conduza e aí, obrigado, pois é certo que me tenho tornado na pessoa que mais ambicionava ser, na infância. Uma pessoa como eu e mais ninguém, que sou assim com o que tenho e não com o que não tenho ou com o que vou ter. Feliz.

Também sou seguro de que não há mudança sem loucura momentânea ou mesmo… temporariamente irreversível ou parte disso pelo menos.

Existe inferno? Existe o quê? Somos diferentes? Há algo de errado? Porque sou assim e não de outra maneira? Porque sou como sou e não há nada de errado em mim.

Que desvaneios me causam as desigualdades e perdas de controlo porque aprendi a defender-me a mim próprio nas alturas difíceis, e esta folha que outrora estava em branco, está metade escrita e metade vazia. A criança que outrora era de seda é agora de um aço de lustro e resistência invejável. Os olhos que antes fervorosamente reagiam, já têm a tua resistência e perseverança. Falta-me coragem e falta-me a força que preciso mesmo de ter, mas não em demasia, pois envenenaria a minha condição dificilmente conquistada.

Espero fazer o que está certo e fazer um mínimo do que é errado; a felicidade terrena que conheço é assim. Metade escrita e metade em branco, vazia, deixando a desejar. Mas… mas eu tento e não consigo fazer isso.

Tudo de mau e bom em mim é único e isso torna-se indestrutível. Ou quase… Até agora tem sido assim.

Espero e desejo continuar neste caminho – obrigado – e continua a conhecer-me assim como continuo a entrar em caminhos cada vez mais fantásticos e saturados de sensações e cheios de palavras e a folha que estava metade escrita e metade vazia está agora completa e pronta a recordar.

7/11/2010

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