Quando se fala em discriminação fala-se em ódio, repúdio e exclusão.
Hoje em dia apenas são abrangidas largamente por informações e educação grandes cidades e locais habitáveis com grande importância (Porto, Lisboa, e outras grandes cidades).
O grande problema não passa propriamente pelas grandes cidades, e sim por vilas e aldeias menos desenvolvidas da periferia das cidades ou do interior.
E o primeiro de absolutamente tudo, a pergunta principal e o alicerce maior da construção de um marco na cultura de um país (inteiro, não só as cidades, mas todos os locais onde existam pessoas), seria, "o que fazer?". Primeiro que tudo há que pensar as coisas com pés e cabeça, e fazê-las com cabimento e igualmente da mesma maneira como foram inicialmente pensadas.
Concordo contigo, plenamente.
A divisão das coisas do país estão muito mal efectuadas.
O Mapa no post acima mostra isso.
;)
@Nelson
Certo...
Uniformismo não existe, cada cabeça cada sentença.
Encontrar o bom senso, será sempre bom para uns e mau para outros.
Mas se a descriminação fosse resolvida pela informação, então as novas tecnologias tinha já resolvido esse problema, e tudo se resumiria a uma breve espaço de tempo.
"Não sou eu, mas o mundo, que diz: tudo é uma coisa só."
Heraclito do livro Herakleitos and Diogenes
Um abraço
Fenix
Acho que isto não será novidade, mas penso que em maioria se deve ao ser humano em si. Em cidades, em grandes aglomerados de populaçao as pessoas tem um ritmo de vida mais agitado, mais dirigido para si mesmas, quero dizer, numa grande cidade as pessoas caminham nos mesmos passeios sem olhar para os lados, olham apenas em frente. Enquanto numa aldeia ou vila as pessoas passam o dia a comentar a vida dos vizinhos, isto pelo seu modo de vida ser tão menos agitado e acabam por passar o dia a fofocar. E quando se trata de discriminar entao... seja pela sexualidade ou não, em pequenas localidades, uma pessoa sabe hoje, no dia seguinte todos te olham de lado e ja sabem. Não sei se há algo a fazer nesse aspecto, talvez com a renovaçao das geraçoes. Mas a verdade é que acho que na nossa geraçao realmente, se não queremos ser discriminados (refiro-me em termos da sexualidade agora) o melhor será mesmo vivermos numa grande cidade onde nao precisamos de esconder aquilo que somos, as pessoas olharão mais em frente do que para nós, no dia seguinte, toda a cidade continuará sem saber o que somos, como se isso lhes dissesse respeito. Acho que é realmente uma questão de modo de vida, num meio grande ou pequeno, e todas as consequencias que isso implica. Mas isto não é novidade, é?
Beijo, Marcus.
@Anónimo
Obrigado pelo comentário :)
Beijo.
@Marcus
Não é novidade mas por não ser novidade não deve ser assunto intocável.
Eu acho que hoje em dia a informação chega a todo o lado! Só que há lugares onde a mensagem tem melhores condições para passar. De qualquer forma, a diferença sempre foi objecto de falatório... E há pura e simplesmente quem tenha medo de aceitar a diferença... porque isso significa também nadar contra a corrente e sofrer as consequências que daí podem resultar.
@Blog Liker
Concordo ;)
[ ]
O mapa talvez esteja um pouco extremado, pois pouco a pouco, as mentalidades vão se abrindo e nota-se isso sim, uma completa diferença, mesmo no resto do país, entre um meio urbano e um meio rural.
Dou um exemplo: sais de Braga, cidade bastante evoluída e quilómetros poucos depois encontras uma aldeia perdida no Gerês, onde o atraso é total.
A descriminação, essa existe em todo o lado e claro que varia com a cultura e o conhecimento que as populações têm sobre a vida.