gavetas
- adolescentegay92 (1)
- agradecimentos (2)
- Amor (21)
- Amplos (1)
- aulas (2)
- badminton (3)
- broncas (2)
- cartas (1)
- Cartas de e a madalena (1)
- contar aos amigos (4)
- contar aos pais (6)
- conversa (3)
- decorrer dos dias (12)
- desafios (2)
- Descriminação (1)
- DETESTO (1)
- Dia Mundial do Beijo (1)
- discriminação (1)
- encontros (7)
- estupidezes (2)
- fim de vida (1)
- Fofo (8)
- fresh (1)
- greve geral de 24 de novembro (1)
- humor (1)
- imprevisto (1)
- indinado (1)
- início (1)
- injustiça (1)
- Jorge Serafim (1)
- lamentaçoes (1)
- livros (1)
- mae (2)
- Mãe (1)
- mgmt (1)
- Morte (2)
- muahaha (1)
- musicas (2)
- necessidade (1)
- o outro rapaz (1)
- o que fazer? (1)
- o tal rapaz (4)
- pai (1)
- parvoices (1)
- passagens (1)
- pedopsiquiatra (1)
- perfect match (1)
- Poemas (5)
- porcarias (1)
- Preocupaçoes de tia (1)
- psiquiatra (2)
- quotidiano (1)
- reencontros (1)
- respeito (1)
- revolta (1)
- selos (1)
- sexualidade (1)
- sorrisos (1)
- suicidio (2)
- textos (1)
Eu tive uma conversa (berros, como sempre) que preciso que ela me deixe viver um pouco a minha adolescência. Isto assim muito resumido, ela foi chorar pra cama mas deixou-me fazer o que vou fazer hoje sem nada a perguntar. O território continuará a ser conquistado...
Beijos*
quarta-feira, junho 23, 2010 | Arrumado em contar aos pais | 4 Opiniões
Mudar de Curso
Como alguns sabem vou mudar de curso... A minha colega hoje saiu-se com esta pergunta que me deixou a pensar...:
"És burro? Estás aqui a fazer o quê (no teste)?"
Xaninha =/ eu não sou baldas! :$
segunda-feira, junho 07, 2010 | Arrumado em aulas | 1 Opiniões
Mãe...
Eu: Vais jantar?
Mãe: Não
Eu: Agora é uma nova mania? A de te tornares anorética?
Mãe: Há quem tenha piores manias, manias de ser paneleiro
Eu: Pode ser que isso venha a ser dito à psiquiatra...
Mãe: És um atrasado
sábado, junho 05, 2010 | Arrumado em mae | 7 Opiniões
Psiquiatra
Fome e sede de amor
A pureza não aceite do amor,
Dois seres tão puros.
Ninguém aprova, o mundo rejeita,
É demasiado impuro alega.
Felizmente resistes, amor,
Das sociais coerções.
Quanta resistência tem uma lágrima,
Doce ou amarga, um pranto sem fim,
Resiste quanto pode e pode-o infinitamente.
Infinitamente é hábil.
Pureza do teu coração aprende
Passando perdidamente por ti,
Por caminhos de terra com um vento natural,
Um sol esplendente de Verão,
Uma brisa fresca de natureza do teu coração,
As batidas do teu peito, enfim,
Por campos de papoila frágil e elegante.
Hábil paisagem de saciar fome de beleza
E sede de puridade,
Fome do teu amor,
De querer sempre mais,
Porque acredita, tu dás-me mais.
E quantos prantos e quantas lágrimas,
Quantas belas papoilas eu num campo minado apanharia,
Arriscava perder o meu alento,
Só para te beijar, para te ver feliz.
Para te de perto sentir, e perto ainda.
Quero sentir-te amor, no meu peito,
Sinto fome e sede de ti.
Está lamexas mas pronto, querem melhor? Façam-o ^^
Beijos,
Cláudio
PS: Estou a tentar um corte de cabelo novo, mesmo novo, pente 2 :x
Esta cabeleira dá muito trabalhinho.
Alguém tem uma sugestão para cortes curtinhos?
Obrigado meninos/as.
quinta-feira, junho 03, 2010 | Arrumado em decorrer dos dias, mae, pai, Poemas, psiquiatra | 4 Opiniões
Mãe
No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
"Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal..."
Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!
Eugénio de Andrade, in Antologia Breve
quarta-feira, junho 02, 2010 | Arrumado em Mãe | 4 Opiniões